quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fotos do Mini-curso Questão de Gênero, Raça e Etnia

Mais fotos do minicurso  Questão de Gênero, Raça e Etnia clique aqui

terça-feira, 27 de setembro de 2011


CinePET apresenta:
PANTERAS NEGRAS
Sinopse: O Partido dos Panteras Negras de Autodefesa, surge em 1967 com o intuito de proteger os negros das violentas arbitrariedades dos policiais brancos e educar a comunidade afro-americana em se conscientizar dos seus direitos. Faz o que pode para tirar das ruas os traficantes de drogas e enfrenta a polícia de Oakland, California, que é extremamente racista, quando desrespeita os direitos civis dos negros. O partido faz tudo isto sem transgredir alguma lei. Logo, brancos conservadores começam se sentir incomodados e planejam se livrar desta "ameaça", mesmo que tenham de desrespeitar a lei.
Após o filme haverá debate com Estela Maris Cardoso
DIA: 30/09/2011
HORA: 16horas
LOCAL: sala 217 – CSE
Será emitido certificado de 04 horas.


Contamos com a sua presença!

sábado, 24 de setembro de 2011


Resumo – Grupo de Estudos PET                     09/2011
Bolsista: Caroline de Souza Antunes

Livro: Linguagens da violência


              As imagens das galeras funks na imprensa


    Os anos 1960 foram marcados por inúmeros movimentos que ganharam visibilidade por combater e criticar a ordem conservadora vigente até então. Os movimentos que apareciam na mídia se destacavam, pois traziam em sua ideologia uma “ameaça para a sociedade”. Combateu-se, nesse período movimentos sociais como o Feminista, o Punk, o Movimento Negro, o Hippie, etc. As grandes cidades eram, e ainda são, caracterizadas pela grande diversidade sociocultural existente, no Rio de Janeiro, por exemplo, um grande movimento que se surgiu neste período e que posteriormente foi alvo da mídia sensacionalista é o Funk. No texto, o autor explica o surgimento deste movimento no cenário midiático e mostra como o funk pôde ser tão criminalizado e glamourizado ao mesmo tempo.
     Em 1992 e 1993 uma série de arrastões ocorridos na zona sul do Rio – local considerado área nobre da cidade – foram brutalmente associados a membros do Movimento Funk carioca que se desenvolvia enquanto ideologia e, aumentava consideravelmente o número de simpatizantes por este estilo musical. Antes de 1992 o Funk não era presente nos meios de comunicações sociais como o rádio, a televisão e os jornais por exemplo. A ascensão midiática do Funk se deu pela associação destes violentos arrastões à funkeiros que magitoriamente são pessoas advindas das áreas pobres da cidade. A visibilidade do funk possibilitada pela mídia acarretou um duplo processo: ao mesmo tempo em que o funk era criminalizado, associado diretamente ao narcotráfico e a atentados violentos pela cidade, ganhava-se também um amplo espaço de debate em torno desse movimento cultural. Ao mesmo tempo em que se reprimia facilitava-se também a socialização das ideias presentes nas letras das músicas que giravam em torno de temáticas como o racismo, a realidade dos morros, a precariedade do transporte, a repressão e o massacre policial cotidiano. Os arrastões de 92 permitiram pensar um falso movimento funk devido à influência pejorativa da mídia e culminou em um processo de esterotipação dos funkeiros como sendo todos
jovens, negros, violentos, pobres e vinculados a facções criminosas. Desde então, a presença da violência quase sempre é associada à imagem de jovens oriundos das zonas pobres e dos morros.
     A falta de embasamento teórico e o sensacionalismo midiático não permitiram a diferenciação entre “galeras” e “gangues”, direcionando o pensamento populacional a desconexas relações. O Funk se destacou na mídia como atividade criminosa pois foi associada aos arrastões e, por isso, pregava-se a interdição dos bailes nos morros pois acreditava-se que nesses locais havia atividades ilegais. Porém, aos poucos, um grande contingente de jovens de classe média “saíram do asfalto” e “subiram o morro” em busca de diversão e percebiam os bailes como forma de lazer. Esta popularidade do Funk em relação à classe média fez com que se combatessem ainda mais os bailes e, nesta época a Lei do Silêncio foi um aparato estratégico para este combate.
     Posteriormente, o surgimento do Funk melody fez muito sucesso e foi acatado pela mídia adentrando nas novelas e nos programas semanais. Adentrando no cenário midiático então, o Movimento Funk é caracterizado com sujeitos cidadãos e se destaca como identidade. Com esta repercussão, a mídia se vê obrigada a adaptar-se a este movimento compreendendo o funk como manifestação cultural. Esta “conquista” do movimento funk foi possibilitada por um espaço conquistado no mercado com a comercialização de CDs, DVDs, shows e a propagação dos bailes. Neste cenário de conquistas e aceitação, o movimento rap não se apresenta como tal. As temáticas presentes nas letras de raps contam a realidade de forma escancarada e por isto não conseguem adentrar no cenário midiático atual. Desta forma, o rap ainda sofre com a criminalização por ridicularizar a polícia e a ineficiência do sistema, por exemplo.
   Nesta perspectiva, pensa-se a juventude como engrenadora de movimentos e manifestações culturais. Por uma concepção histórica, associa-se os movimentos juvenis a não-seriedade, a baderna e aos desajustes do sistema e da sociedade. É preciso desconstruir noções emblemáticas, conservadoras e tradicionais. O jovem é sim, na maioria das vezes, o agente
social que está presente nas diversas manifestações existentes e isto deve ser considerado algo positivo e construtivo.


O livro (Linguagens da violência) foi organizado por:


Carlos Alberto Messeder Pereira
Elizabeth Rondelli
Karl Erik Schollhammer
Micael Herschmann
e o capítulo "As imagens das galeras funk na imprensa" foi escrito por Micael Herschmann.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CINEPET- sobremesa

RESULTADO DA SELEÇÃO 2011/2

Informamos o resultado da seleção do PET 2011.2.
 

  A classificada em primeiro lugar preencherá a vaga disponível, as demais classificadas permanecem na lista de espera, que tem validade até o final do desse semestre 2011/2.
 
    1º  JULIANA ROSA 

 Lista de espera:
        2º Thaís Naomi Seka
        3º Nathalie Boréa Silveira

  
Aguardamos a nova petiana para a reunião semanal nesta segunda-feira (19/09) as 14h00min na sala do PET.
Nos vemos lá!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Homologação


       
 Homologação dos Inscritos para Seleção PET/SSO 2011/2      
 
   A comissão de seleção PET/SSO 2011/2 homologa as inscrições dos seguintes candidatos, conforme prevê o edital:
 
 
       Nathalie Boréa Silveira
2-      Juliana Rosa
3-      Pâmela Cristina dos Santos
4-      Valquiria Gonçalves Caneva
5-      Thaís Naomi Seka
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MINICURSO: QUESTÃO DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA


MINI-CURSO TRANSFERIDO PARA OS DIAS 24 E 25 DE SETEMBRO

INSCRIÇÃO ENCERRADA!

Enviaremos um e-mail confirmando sua inscrição. 
(Vagas limitadas)

Será emitido certificado de 14 horas.